Eu fico pensando o poder que os trem de papelaria tem sobre a gente. "Uau esse cartãozinho, vou levar" (três anos que não escrevo a mão), "meu deus olha esse durex colorido que coisa linda" (nunca lembra dele pra embalar presentes), "ah, não esse caderninho eu pre ci so" (ele na pilha junto com os 46 amigos, todos em branco). Que poder é esse? É um sinal do nosso coração de que a gente precisa do manual e talvez lúdico pra ficar menos doida? Será que é um jeito de nos lembrar que o resgistro da nossa vida precisa ser feito? Sei lá. Eu achei uma graça os cartõezinho, a textura me pega super. ❤️
Como pode um pacotinho desses gerar um texto tão lindo? Sinta-se abraçada. Fazer a vida caber em duas malas já é difícil sem puerpério, depressão e coração partido. A gente nunca sabe o que carregar e o que deixar pra trás. Em minhas mudanças, tive sorte de poder carregar até o que não sabia se ia precisar, ou pelo menos tive a opção de deixar bonitinho em alguma casa pra quando fosse a hora... por coincidência, nessa última viagem trouxe cartões também. Depois te mando foto.
O que ainda habita os desvãos (ou sótãos, quartinhos, despensas) da nossa memória? Objetos perdidos ou esquecidos e o que eles arrastam consigo por lá permanecerem (situações, paisagens, pessoas, cheiros e outras impressões). *** Focando noutro tema, dia desses ensaiei escrever uma carta utilizando os velhos recursos analógicos: caneta e papel. Senti falta dos papéis especiais que comprávamos quando a escrita dominante era assim (parte de carta, envelopes, canetas variadas - existia um mundo em torno disso). Vou atrás deles!
Saudades da Paperchase! Em um ano de Inglaterra eu acumulei tanta tralha que precisei pagar uma mala extra pra trazer tudo de volta: arquivo de papelão decorado, estojo, um kit lindo decorado com o símbolo da London Underground, contendo régua, estojo de metal com estampa da malha metroviaria, lápis, apontador, régua, marcadores de texto (que só comecei a usar dez anos depois, mas ainda têm tinta); porta-lapis de metal que vive na minha escrivaninha até hoje, papel de carta, e um bloco enorme de folhas para planejamento semanal que deveriam ficar na minha escrivaninha, mas que nunca consegui usar. No máximo recortei algumas figurinhas londrinas pra usar numa colagem ou outra. Inutilidades que me trazem memórias daquele tempo bom e que ocupam minhas gavetas, mas que ainda pretendo botar em uso, um dia.
Que graça de texto! Os mistérios infindáveis das nossas pequenas decisões, ou eles entraram na mala por conta própria. Volta e meia me depara com objetos que tb não sei por que xô.prei ou de quem ganhei. Eu tinha uns mini envelopes com um papel em forma de porquinho dentro que tb não lembro nem o de comprei. Ao longo dos anos fui usando e é assim que a vida caminha mesmo.
Ganhei uma sacola de envelopes de uma amiga que desistiu de produzir convites de casamento por encomenda. Jamais recusaria esse tipo de presente e agora tenho que pensar como dar cabo de tanta coisa… mas tudo tão lindo 🤩 senti a textura dos seus mini envelopes e também um aperto com sua história. Beijocas
Amei esse ensaio sobre como uma cápsula temporal te levou a uma viagem na sua própria história ♥️
<3
Eu fico pensando o poder que os trem de papelaria tem sobre a gente. "Uau esse cartãozinho, vou levar" (três anos que não escrevo a mão), "meu deus olha esse durex colorido que coisa linda" (nunca lembra dele pra embalar presentes), "ah, não esse caderninho eu pre ci so" (ele na pilha junto com os 46 amigos, todos em branco). Que poder é esse? É um sinal do nosso coração de que a gente precisa do manual e talvez lúdico pra ficar menos doida? Será que é um jeito de nos lembrar que o resgistro da nossa vida precisa ser feito? Sei lá. Eu achei uma graça os cartõezinho, a textura me pega super. ❤️
Desde pequena sempre fui louca da papelaria, e não consigo manter um diário sequer hahahah vai entender!
Como pode um pacotinho desses gerar um texto tão lindo? Sinta-se abraçada. Fazer a vida caber em duas malas já é difícil sem puerpério, depressão e coração partido. A gente nunca sabe o que carregar e o que deixar pra trás. Em minhas mudanças, tive sorte de poder carregar até o que não sabia se ia precisar, ou pelo menos tive a opção de deixar bonitinho em alguma casa pra quando fosse a hora... por coincidência, nessa última viagem trouxe cartões também. Depois te mando foto.
Manda!
O que ainda habita os desvãos (ou sótãos, quartinhos, despensas) da nossa memória? Objetos perdidos ou esquecidos e o que eles arrastam consigo por lá permanecerem (situações, paisagens, pessoas, cheiros e outras impressões). *** Focando noutro tema, dia desses ensaiei escrever uma carta utilizando os velhos recursos analógicos: caneta e papel. Senti falta dos papéis especiais que comprávamos quando a escrita dominante era assim (parte de carta, envelopes, canetas variadas - existia um mundo em torno disso). Vou atrás deles!
Eu amo um lindo bloco de papel de carta!
Saudades da Paperchase! Em um ano de Inglaterra eu acumulei tanta tralha que precisei pagar uma mala extra pra trazer tudo de volta: arquivo de papelão decorado, estojo, um kit lindo decorado com o símbolo da London Underground, contendo régua, estojo de metal com estampa da malha metroviaria, lápis, apontador, régua, marcadores de texto (que só comecei a usar dez anos depois, mas ainda têm tinta); porta-lapis de metal que vive na minha escrivaninha até hoje, papel de carta, e um bloco enorme de folhas para planejamento semanal que deveriam ficar na minha escrivaninha, mas que nunca consegui usar. No máximo recortei algumas figurinhas londrinas pra usar numa colagem ou outra. Inutilidades que me trazem memórias daquele tempo bom e que ocupam minhas gavetas, mas que ainda pretendo botar em uso, um dia.
Ai eu consegui VER os itens!
Que graça de texto! Os mistérios infindáveis das nossas pequenas decisões, ou eles entraram na mala por conta própria. Volta e meia me depara com objetos que tb não sei por que xô.prei ou de quem ganhei. Eu tinha uns mini envelopes com um papel em forma de porquinho dentro que tb não lembro nem o de comprei. Ao longo dos anos fui usando e é assim que a vida caminha mesmo.
Sim, parece que eles (re)surgem quando querem!
Ganhei uma sacola de envelopes de uma amiga que desistiu de produzir convites de casamento por encomenda. Jamais recusaria esse tipo de presente e agora tenho que pensar como dar cabo de tanta coisa… mas tudo tão lindo 🤩 senti a textura dos seus mini envelopes e também um aperto com sua história. Beijocas