8 Comentários

Estamos diante de um ensaio e um libelo; uma crônica e um diário. E neste texto há vida pulsando. E defende-se a mulher com elegância e firmeza. Como deve ser!

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Que cartinha mais linda Taty! do alto do meu privilegio, que, como você bem disso, deveria na verdade ser direito de todas, eu escrevo, leio, faço as coisas no tempo que dá, na correria da vida, porque né, não nascemos herdeiras

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Muito bom ouvir de nossos pares as mesmas ressonâncias de vida. Por aqui, tudo igual, “todo dia ela acorda às seis da manhã”, não tenho um teto todo meu pelos mesmos motivos que o seu, mas continuo tentando fazer arte, tentando pintar. Tentei colocar na agenda : terça e quinta das 16h às 18h pintura, mas não consigo, o quotidiano dos outros me assola. Sigamos.

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É isso. Escrevemos quando dá, onde dá, porque precisamos disso pra viver. E não, não temos um teto todo nosso, porque não podemos ou como você disse, não queremos. Eu retomei minha escrita agora e estou me adaptando a escrever no telefone, no meu amado metrô! Me sentindo bem de ter me libertado de um modo de escrita que não me pertence, sentada, estática, porque não é quem eu sou. Amei Taty!

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tem um texto muito lindo da Anzaldúa que se chama "Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo" no qual ela refuta essa ideia da Woolf sobre ter um teto seu para conseguir escrever, a questão é que quase nenhuma mulher consegue a ausência de responsabilidade equivalente a de um homem

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Sim, eu acho ótimo esse texto dela.

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Porque nos recusamos a sermos somente moídas... sim, amiga. Obrigada ❤️

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Uau! Tudo que eu sempre quis dizer. Obrigada 😊

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