16 Comentários

Me identifiquei com o texto, já morei em 4 estados, dez cidades.

Parte da infância em um lugar, parte da adolescência em outro, agora vida adulta também em outro.

Nunca sei responder de onde eu sou e de eu vim.

A cidade/estado de onde você é e veio segue aquela premissa “pai é quem cria”? 😅

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hahaha adorei a comparação!

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Já morei em 5 estados (PR, MG, SP, RJ, RO), 10 cidades e 32 casas. Sou um rondoniense e amazônida que migrou com a família há 48 anos. Por conta do desconhecimento geográfico do povo do Sul/Sudeste, quando em férias tenho dificuldade de explicar onde moro... Explico que Rondônia fica depois do Mato Grosso, antes do Acre e ao lado do Amazonas. Se alguém consegue se situar verdadeiramente eu não sei, mas ficam impressionados! No "mundo brasileiro", portanto, há também nossas dificuldades de sabermos quem somos e de onde viemos. Grato pelo texto, Tatiana!

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o "sudestino"e tende a ser tão ignorante, sinto vergonha. morro de vontade de conhecer o Norte do país!

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Pois venha, Tatiana! Aqui em Rondônia há muitos 'Brasis' reunidos - no interior predominam pessoas vindas do Sul/Sudeste e um pouco do Centro/Oeste. Em Porto Velho e Guajará-Mirim (fronteira Brasil/Bolívia) nós temos os nortistas, os nordestinos e os imigrantes que vieram construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (gente do mundo inteiro). Porto Velho lembra Manaus, lembra João Pessoa, lembra muitos lugares. Você será muito bem acolhida. Somos calorosos!! :)

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Eu fiquei mais de seis meses sem ir pro Sul de Minas e, semana passada, quando eu passei pela placa Minas Gerais São Paulo eu respirei melhor, meu coração aquietou uma busca que eu não sabia que eu fazia. Aquela busca pelo meu lugar de conforto. E veja, mesmo sotaque daqui, quase as mesmas pessoas tbm, e eu já tinha ido pra Minas, só que não pra minha Minas. A gente é da onde a gente deixa as raízes se esparramarem. Eu sou de lá e gosto de não ser daqui, ainda que ame morar aqui e nem pense em fazer as malas pra voltar praquela terra. Essa viagem me mostrou que ainda que eu encontre os amigos e família, eu preciso voltar, pq não são só eles que fazem falta, eu preciso da terra, das montanhas, do cheiro que não é o mesmo da infância, mas é de lá

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sim, tem lugar que abraça a gente na alma.

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Desde que li “No final ficam os cedros” e assisti “Past Lives”, essas questões ficaram rondando minha mente também. Sou goiana do pé rachado, nascida no interior, no Goiás profundo e nunca saí daqui, mas me mudei tanto de cidade ao longo da vida que essas questões, de certa forma, me atravessam também. Meu marido é de Manaus e a gente sempre fica rindo e comentando que ele também está nesse lugar entre fronteiras, a maior parte da vida já ele mora aqui, mas quando vamos em Manaus ele recupera todo o sotaque não perdido totalmente, quando está em Goiás é sempre o sotaque do velho morador do centro de goiânia hahah e eu amo muito isso !

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hahaha eu sou igual ele, uma esponja, pego o jeito do lugar e só vou! Fiquei com vontade de ler esse livro!

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Eu acho que o coração da gente sabe de onde é. Eu sou de uma cidadezinha do interior de Minas e hoje já moro há mais tempo em BH do que morei lá (com curtas passagens de 6 meses por outras cidades de outras regiões do interior do estado). Mas meu coração mesmo é de um povoado da zona rural, de onde é a família da minha mãe, mesmo eu não tendo morado lá (só passado todas as férias, desde quando não tinha água dentro de casa nem energia elétrica). Fotos de lá são o fundo de tela e tela de bloqueio do meu celular, é quando vou pra lá que realmente consigo descansar.

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Eu penso muito nisso, e não sei se meu coração sabe de onde ele é. Ou eu só não queira ver, ainda....

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Acho que, nesse mundo de hoje, acabamos não sendo de lugar nenhum e de todos os lugares por que passamos, né? Somos do mundo.

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Adorei, são questionamentos muito válidos e a resposta sempre vai variar conforme a pessoa. Eu nasci em São Luís do Maranhão, mas só vivi lá durante meus 2 meses de vida, indo viver depois 6 meses em Volta Redonda, cidade dos meus pais, e por fim em Niterói, onde vivo até hoje. Me considero daqui pra todos os efeitos, mas gosto de ressaltar meu local de nascimento sempre que possível. É uma parte importante da minha história.

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Sim, por isso não tem como responder às perguntas que eu faço ali. Cada história é única, e isso é lindo também.

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Nasci no interior de são paulo, aos 22 vim pra SC e continuo sendo “ barbarense”, 32 anos morando em Joinville não me faz sentir daqui ( e nem queria ). Meu coração é barbarense , não tem jeito. Mas também teve uma vez que fui pra Itália e diferente de outros países, ao chegar lá não me senti uma turista, nem sei explicar bem, mas foi diferente … talvez nosso DNA saiba a que lugares pertencemos, sei lá, delírios …

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